A derrota para o Internacional deixou o Fluminense na iminência de voltar para a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A partida aconteceu neste domingo (10), no Beira-Rio, em Porto Alegre. Após o jogo, os tricolores saíram de campo revoltados com a arbitragem, que validou o segundo gol gaúcho após revisão do VAR.
O segundo gol de Willian Pottker havia sido anulado pelo árbitro Rodolpho Toski Marques, que apontou toque no braço de Victor Cuesta. No entanto, após consulta ao VAR, o juiz voltou atrás e validou o gol. O técnico Marcão afirmou que viu o lance na TV e discordou da decisão da arbitragem.
“Pelo que vimos no vestiário, a bola realmente pegou no braço e a equipe do Inter levou vantagem. Deveria ser marcada a infração. Lamentamos por isso. Tem que minimizar esse tipo de erro que causa estrago muito grande. O segundo gol nos atrapalhou, nos prejudicou”, disse.
O zagueiro Digão cobrou uma atitude da diretoria e reclamou que os tricolores têm sido prejudicados pelas decisões do VAR durante o campeonato.
“Espero que nosso presidente e os diretores possam tomar decisão cabível contra o árbitro e o trio de arbitragem. Chega de complicar a gente, perdemos muito ponto por conta do VAR. Realmente é uma situação vergonhosa. Não queremos nada a favor, mas não precisa complicar. Estamos com tantos problemas, agora mais esse do VAR complicando a gente”, declarou.
O presidente Mário Bittencourt já adiantou que vai fazer uma reclamação na CBF nesta semana. “Irei à CBF registrar nosso protesto formal com o que ocorreu no Beira-Rio. A falta de critério e de conexão entre o arbitro de campo e o VAR foi vergonhosa. O árbitro disse ao nosso capitão no campo que a bola havia batido na mão dele e não na do atleta do Inter. Só ele e o arbítrio do VAR viram isso, mais ninguém. Já fomos prejudicados demais neste campeonato e precisamos entender melhor quais critérios estão sendo usados”.
Fonte: Gazeta Esportiva
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